TESTE DOS 100 DIAS HONDA LEAD 110

1º post

Lead 110 inicia desafio
Caros leitores, está começando uma grande novidade para todos aficionados por motocicletas. A equipe da MOTOCICLISMO dá início ao Teste dos 100 Dias, uma análise pioneira no mercado de motocicletas brasileiras. Utilizando a experiência já realizada por nossos parceiros do Carro Online, que já está na 7ª edição do Teste dos 100 Dias, passaremos agora a fazer a empreitada com veículos de duas rodas, no caso, motocicletas.

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Assim, o primeiro escolhido para este desafio de 100 dias é o Honda Lead 110. O scooter foi lançado pela marca da asa no Brasil no começo de 2009 e, sem grande alarde, já está conquistando o seu espaço entre os consumidores. Porém, nos testes que realizamos na revista não foi possível ficar muito tempo com a motocicleta, assim, este teste poderá nos dizer muito mais sobre durabilidade, benefícios e pontos ruins que o Lead pode apresentar.

Afinal, serão 100 dias rodando com o veículo pelas ruas. Com certeza, será uma grande batalha para o scooter. Para quem não sabe muito sobre o Lead, vamos apresentá-lo: o Honda apresenta um motor 4T de 108 cm³, refrigerado a água, OHC, monocilíndrico. Além disso, possui sistema de injeção eletrônica e o sistema de transmissão é automático CVT (V-Matic).

Outro item interessante do Lead são os freios CBS (Combined Brake System), que, de acordo com a Honda proporciona maior segurança ao usuário. Mas, como será tudo isso na prática? Bem, é isto que desejamos responder nestes 100 dias. Você verá aqui comentários de diversas pessoas, medições de consumo, aferições no dinamômetro e pista de testes, entre outros. Seu preço sugerido é de R$ 6 250 e a cor do modelo do teste é preto. Aguardem por mais novidades e comentem!

por Rafael Miotto

2º post

Quebrando um galho

Estava com um dilema esta semana. Como hoje vou viajar logo após o expediente, necessitava trazer minha bagagem para a editora e, como vou passar três dias fora, era necessário trazer algumas coisas a mais. Assim, como levar as malas em uma moto? A resposta foi: Honda Lead 110. Trouxe uma mochila nas costas e minha mala de viagem coube, para minha surpresa, sobre o banco do scooter Honda.

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Realmente, o espaço de bagagens do Lead impressiona. Desse modo, meu problema foi resolvido e o scooter “quebrou este galho” em seu 2º dia rodando no Teste dos 100 Dias. Fui o primeiro convocado para provar o Lead e fiz meu percurso de ida e volta do trabalho até em casa. Já havia pilotado o scooter Honda durante o comparativo com o Yamaha Neo — publicado na edição nº 140 da MOTOCICLISMO — e posso dizer que desta vez, o Lead surpreendeu positivamente.

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No outro modelo testado, um barulho na parte dianteira do veículo incomodava muito. Tratava-se do estojo de ferramentas fixado no porta-objetos do console central. Este item passava a impressão de havia algo errado ali, mas, agora, sem nada no local, a sensação ao passar nos desníveis está muito melhor. Neste novo contato, posso dizer que as suspensões não são um primor de conforto, mas também não decepcionam.

Afinal, estamos de um scooter e não de uma maxitrail. Entretanto, o que mais me marcou foi a praticidade que o Lead oferece e, como disse, foi possível carregar minha bagagem com segurança e conforto. Só é necessário um cuidado com o que se carrega no baú: a parte inferior esquenta um pouco, assim, carregar comida talvez não seja uma boa ideia.

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Aguardem por mais novidades, afinal, estamos apenas começando e mais 98 dias restam pela frente!

Por Rafael Miotto

3º post

A falta da “roda gigante”

Faz cerca de 10 dias que estou utilizando o Lead 110, e já rodei o suficiente para identificar alguns pontos que me agradaram e outros que nem tanto. De toda forma esta sendo um prazer, afinal, diferentemente dos demais testes onde temos apenas alguns dias para andar, fotografar e fazer as medições de desempenho etc, temos tempo de sobra com este pequeno scooter.

Confesso que no início estava um pouco desacreditado com a proposta deste Honda, afinal, a marca da asa trouxe um modelo com apenas 110 cm³ (um motor menor que o das principais concorrentes) e com rodas pequenas — que, na cidade de São Paulo, são bem castigadas — e com um preço salgadíssimo para o público brasileiro.

Os dias se passaram e essa “ma impressão” foi desaparecendo. Apesar das pequenas rodas, a suspensão do Lead é bem acertada e copia bem as ondulações, porém, em um dos dias em que eu voltava para casa na chuva, tive o desprazer de me deparar com um buraco que a apenas 20 Km/h quase me derrubou e ainda fez com que eu desse uma pancada na parte frontal, onde fica o porta luvas, com os joelhos. O susto foi grande! Por alguns segundo me vi no chão, e imaginei que as rodas do Lead tinham indo para o “espaço”. Felizmente não passou de um susto, e nada de mais aconteceu. Mas foi uma prova de que os práticos scooters ainda sofrem em nosso país.

Quanto ser mais “fraco”, talvez seja apenas uma ilusão. Apesar de ter só 110 cm³, o scooter da Honda arranca muito bem, conseguindo ganhar velocidade rapidamente. O único problema, é que a aproximadamente 80 Km/h, um limitador corta o desenvolvimento do Lead, e ele para por aí. È perceptível que o motor ainda conseguiria desenvolver uma velocidade maior, mas ele está sendo impedido. Declaram que é por segurança, no entanto, depende muito do caso. Para a cidade e para trânsito lento, essa velocidade não é necessária, mas, para pessoas que como eu precisam pegar a Marginal e a Raposo Tavares, se torna uma missão complicada e perigosa, pois, em alguns momentos você acaba sendo obrigado a rodar abaixo da velocidade imposta pelos demais veículos na via.

Como será que o Lead vai continuar reagindo ao nosso teste? confira no próximo post!

por Lucas Paschoalin

4º post

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Na semana que passou, o scooter da Honda enfrentou o nosso dinamômetro e foi submetido às medições de desempenho na pista de testes da TRW, em Limeira. Veja como ele se saiu:

Dinamômetro


Potência máxima: 7,2 cv

Torque máximo: 1,10

Velocidade máxima: 85 km/h

Pista de testes


Aceleração

0 – 40 km/h: 4,50 seg. – 29,78 m

0 – 60 km/h: 10,09 seg. – 110,24 m

0 – 80 km/h: 32,72 seg. – 359,77 m

0 – 400 m: 24,80 seg. – 76,90 km/h

0 – 1000 m: 51,52 seg. – 81,62 km/h

Retomada

40 – 60 km/h: 5,38 seg. – 76,36 m

40 – 80 km/h: 26,48 seg. – 503,73 m

Frenagem

60 – 0 km/h: 17,62 m – 2,13 seg.

40 – 0 km/h: 7,98 m – 1,37 seg.

Velocidade máxima

Real: 84,33 km/h

Velocímetro: 87 km/h

por Gabriel Berardi

5º post

Nesta última semana, tive a oportunidade de rodar bastante com o Lead, tanto no meu “percurso padrão” (casa-editora-casa) quanto em outros deslocamentos pela cidade, com e sem garupa. Isso me permitiu confirmar algumas impressões que já tinha tido em testes anteriores e notar algumas características que só a convivência diária traz. Decidi dividir este post em itens para facilitar a leitura e poder ser mais direto:

Motor: A suavidade deste motor Honda é realmente surpreendente. As vibrações são praticamente inexistentes e o ruído é baixíssimo (em marcha lenta quase não notamos que o motor esta ligado). Em saídas de farol, por exemplo, o Lead arranca na frente e ganha velocidade rapidamente até atingir uma velocidade próxima a 60km/h, mas a partir dái perde parte de seu ímpeto e cresce mais lentamente até chegar a 85 km/h, quando o precoce limitador entra em ação. Em outras palavras, se você pretende circular apenas por vias locais ou avenidas que não permitem ir além dos 80… coloque o Lead na sua lista. Agora, se você é obrigado a pegar avenidas rápidas como as marginais, por exemplo, terá que contentar-se com a faixa da direita. Com garupa, naturalmente o desempenho é um pouco prejudicado mas, exceto nas subidas muito íngremes, o bom torque do motorzinho garante a agilidade necessária.

Suspensões: as suspensões do Lead estão bem calibradas. É claro que com as rodas pequenas e o ”asfalto” vergonhoso que infesta São Paulo não existe milagre, mas, de toda forma, permitem que pilotemos sem ter que olhar para o chão imediatamente à frente à procura de irregularidades. Também suportam bem o peso de um garupa, raramente acusando fim de curso.

Freios: ambos os manetes estão um pouco duros, exigindo mais força que o normal para deter a moto. Provavelmente uma regulagem resolva. Definitivamente não gosto desse sistema combinado adotado no Lead, prefiro um sistema no qual eu possa utilizar apenas o freio traseiro quando desejar.

Acessórios/Acabamento: no geral, este scooter segue o padrão da marca, isto é, não chama atenção pelo requinte, mas também não deixa a desejar em nenhum ponto. Destacaria o belo painel de instrumentos (falta um relógio) e a chave com sistema anti-furto integrado, muito útil para um veículo urbano. Em matéria de acabamento, o único “defeito” que apareceu até agora é um barulho de plástico solto na carenagem dianteira…muito mais fruto da já comentada buraqueira do que de uma fragilidade do scooter. Apesar de ser bem compacto e, por isso, minhas pernas ficarem muito próximas ao guidão e à carenagem (tenho 1,85 m), não posso reclamar do conforto. O banco é excelente e o espaço sob ele é fantástico. A meu entender, dada a proposta do Lead, a capacidade de carga que ele oferece já é um enorme diferencial para os concorrentes.

Há dois itens que, inexplicavelmente, ficaram de fora deste produto. O famoso “pezinho lateral” e o pedal de partida.
Falta de espaço? economia de custo? não sei, mas é muito desagradável ter que colocar o Lead no cavalete a cada parada (até porque a ausência do apoio lateral torna o “freio de mão” desta Honda algo virtualmente inútil) … totalmente contra do que esperaríamos de um scooter 100% urbano. A falta de pedal de partida vai muito além de praticidade porque , se a bateria falhar, não há como fazê-la pegar no tranco….e a bateria de “nossa” Lead já está dando sinais de cansaço nas partidas.

Para os interessados neste modelo, vai uma dica: a Honda está fazendo um ação promocional para alavancar as vendas - Lead 110 (2009/2010). Entrada (30%) + 18 vezes de R$ 280,23.

Vamos ver como o Lead se comporta nesta semana que começa. Em breve, colocaremos os primeiros números de consumo desta avaliação de 100 dias.

por Gabriel Berardi

6º post – consumo médio

Após 26 dias rodando com o Lead 110, toda a equipe já está muito mais familiarizada com o scooter. Afinal, assim como o relacionamento entre pessoas, somente o dia a dia pode fazer você realmente conhecer alguém. Ao mesmo tempo em que as qualidades são ressaltadas, os defeitos também ganham ênfase. E não é diferente com o pequeno Honda.

Como foi relatado em posts anteriores, o Lead vem apresentando alguns problemas então vamos tirar as dúvidas de alguns leitores:

Partida elétrica: ocorre um pequeno “engasgo” em seu acionamento, o que faz o usuário precisar segurar o dispositivo por um tempo mais longo para o Lead entrar em funcionamento. O detalhe importante é que o scooter Honda não possui pedal de partida, assim se a partida falhar de vez alguém corre o risco de ficar na rua.

Barulho: ao passar por irregularidades a parte frontal apresenta um barulho estranho e ele não é causado pelo conjunto de ferramentas, já que o Lead do Teste dos 100 Dias está sem o item.

Estes contratempos farão com que o Lead faça sua primeira visita a concessionária, aguardem e traremos as respostas! Comentando agora sobre o consumo do Lead, registramos nesta primeira medição um consumo de 39,88 km/l (total de 672 km percorridos). Acho uma marca justa pelo desempenho do scooter, sem falar que os integrantes da equipe MOTOCICLISMO, vamos dizer, não são “pesos-pena”. E então, o que acharam do consumo?

por Rafael Miotto

7º post – novas sensações

Em mais uma semana com o Honda Lead, novos acontecimentos e algumas impressões que não eram sentidas anteriormente apareceram.

Com uma semana cheia de chuvas constantes ao final do dia, diversas vezes colocamos o scooterzinho para “navegar”. O freio combinado — traseiro com dianteiro —, passou maior segurança, já que nessas ocasiões devemos ter maior cuidado com os freios. Em outra ocasião, em que estive andando mais de vagar, consegui perceber um pequeno barulho no painel, sempre que passamos por pequenas vibrações. Os freios estão mais baixos e com um pouco mais de 1 400 km tivemos que levantar um pouco.

por Lucas Paschoalin

8º post – diário de bordo

Aproveitamos o encerramento da semana para mostrar alguns números de nosso teste até agora:
Km inicial: 623 km
Km atual: 1 388 km
Km no Teste dos 100 dias: 765 km
Média de consumo no teste: 35,54 km/l
Média de consumo 1 285 km a 1388 km: 21,94 km/l

É importante ressaltar que notamos algo muito estranho no consumo dos últimos dias — 1 285 km a 1388 km. A média foi de 21,94 km/l e isso fez a média total cair para 35,54 km/l (até a última medição estava em 39,88 km/l). Ainda não sabemos o que aconteceu, se fomos “enganados” durante o abastecimento ou se o Lead apresenta algum problema. Aguardem e traremos as respostas!

9º post — averiguamos o consumo

Nos últimos dias, tive a oportunidade de rodar com o Lead novamente. O motor é realmente fantástico. A aceleração é linear e seu funcionamento é muito liso. As suspensões estão bem calibradas e surpreendem no dia a dia, pois é macia e supera os obstáculos sem comprometer a dirigibilidade.

O único porém, e algo que me incomodou bastante, foi o freio combinado. Em vários momentos, apertei o manete esquerdo, o do freio traseiro, para dar aquela paradinha e sair em um cruzamento ou para manobrar entre os carros e tomei um susto.

Normalmente, eu faço isso com outras motos ou scooter e não preciso por o pé no chão, contudo, com o Lead sempre fui obrigado a apoiar o pé no asfalto. Isso porque a roda dianteira breca e dá aquela “estancada” no scooter. Uma pena, pois no geral ele é muito bom. O espaço embaixo do banco é incrível e nos permite ir ao supermercado sem pensar muito no que vamos comprar. Cabem muitas sacolas!

Em relação ao veículo que estamos usando há 33 dias, a partida está dando sinais de cansaço. Parece que a bateria está ficando fraca, mas vamos verificar o que realmente está acontecendo na concessionária. Amanhã, o Lead fará uma revisão e vamos acompanhar de perto a atuação dos mecânicos.

Na semana passada, o Lead apresentou um consumo irreal e, como mencionamos, fomos averiguar o que ocorreu. Acreditamos que a gasolina estava “batizada”, porque depois deste fato, enchemos o tanque e aferimos o consumo. Rodamos quase 200 km nestes dias e a média voltou ao normal: 35,31 km/litro. Depois da revisão, voltaremos com mais notícias do Honda Lead 110.

por Raul Fernandes Jr.

10º post — Lead na oficina

Após 34 dias de teste, o Honda Lead 110 acaba de passar por sua 1ª revisão. Se por um lado, alguns problemas foram resolvidos, por outro, alguns ainda persistem. Em primeiro lugar o óleo foi trocado (R$ 13), o que gerou os primeiros gastos com o scooter. O barulho que apareceu nos últimos dias ao realizar a frenagem foi resolvido com uma limpeza no disco de freio dianteiro e, além disso, o manete traseiro, que estava um tanto baixo, foi regulado.

Também foi feito um reaperto geral no scooter o que, a princípio, parece ter resolvido o barulho na dianteira. No entanto, a questão do “engasgo” na partida ainda não foi resolvida. Os técnicos da Moto Remaza Bem-Te-Vi acharam a princípio que o problema estava na gasolina, que poderia estar causando o efeito. Após retirar o combustível, a falha persistiu, assim, iremos agendar outra passagem pela oficina.

Aguardem pelo solução do caso!

por Rafael Miotto

11º post — Lead passa pelo teste de emissões

A preocupação com o aquecimento global é crescente e um dos maiores causadores deste problema é a poluição. Assim, as motocicletas contribuem com sua parcela de emissões contaminantes na atmosfera. Porém, algumas matérias publicadas recentemente alegam que as motos poluem muitas vezes mais que os carros, o que, atualmente, não é verdade. Após a entrada em vigor do Promot3 (Programa de Controle do Ar por Motociclos e Veículos Similares), as motos já se equipararam aos automóveis em alguns gases e em outros estão até abaixo.

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Agora, para analisar a situação do Lead do Teste dos 100 Dias, em relação às emissões de gases poluentes, submetemos o scooter a uma inspeção. A averiguação foi realizada pela MTE-Thomson e o Lead foi aprovado com sobras. Confira os números:

Limite: 6,0 CO corrigido % volume
Aferido: 0,0 CO corrigido % volume

Como é possível notar nas cifras, caso o Lead passasse por uma inspeção veicular seria aprovado com sobras, inclusive, o CO corrigido foi de 0,0 %.

por Rafael Miotto

12º post – Andando atrás…

Não sei vocês, mas eu, particularmente, odeio andar como passageiro. O mesmo sei que acontece com muitos outros, mas hoje, fui submetido a quase 100 km na garupa do pequeno Lead. Apesar de um banco largo e bem acomodável, depois de muitos quilômetros ele já parece um “banquinho duro de madeira maciça”. Felizmente, fazia tempo que eu não era submetido à garupa, mas essa passagem por ela me fez não querer passar por isso tão cedo novamente.

Apesar de ser bem ajustável para uma pessoa, a suspensão do Lead 110 sofre muito pelas ruas de São Paulo. Com duas pessoas, a sensação de cansaço físico e desgaste chegam ainda mais rápido. Durante o nosso percurso, podíamos perceber que a suspensão traseira, em muitos momentos, dava final de curso, batendo seco.

As pedaleiras retráteis são “estranhas”. Em alguns momentos, aos quais passamos por ondulações e buracos, elas recolhem facilmente apenas com o apoio dos pés. Diferente de outras pedaleiras, que você acaba forçando para baixo, nas do Lead você acaba fazendo força para frente e, quando o movimento é contrário, seu movimento faz com que elas recolham.

Apesar do duro dia como passageiro, valeu a experiência. O Lead segue em nosso teste, sendo submetido a diferentes tipos de provas para que possamos informar você da melhor forma possível.

por Lucas Paschoalin

13º post — consumo semanal

O Teste dos 100 Dias com o Lead já chega aos seus 39 dias e calculamos para você mais um balanço do que está ocorrendo com o scooter. Veja os números e comente:

Km inicial: 623 km
Km atual: 2 015 km
Km no Teste dos 100 dias: 1 392 km
Km parcial da semana: 258 km
Média de consumo na semana: 33,44 km/l
Média de consumo geral: 37,9 km/l

por Rafael Miotto

14º post — descanso lateral

O que você espera de uma moto urbana? Estava pensando sobre isto no caminho ao trabalho hoje, pilotando o Lead 110 do Teste dos 100 Dias. Claro que vai depender muito do gosto de cada pessoa, porém, vejo praticidade e economia como os principais atributos para quem necessita de um veículo para o dia a dia. Além disso, um item que merece destaque no Lead, de muita valia nos últimos dias, foi o seu assoalho.

Como a cidade de São Paulo foi castigada por uma grande quantidade de chuvas, um scooter é muito interessante para você não molhar seus pés com o chamado “spray” do piso molhado. Chuva a parte, o scooter continua encarando com valentia o teste. Após a revisão da semana passada, foi possível notar uma diminuição do barulho no conjunto. No entanto, os ruídos no painel, ao passar por buracos ainda persiste.

Questões: respondendo a alguns leitores do blog, fiz uma pesquisa em algumas concessionárias Honda e constatei o descanso lateral já está sendo vendido para o scooter. Com o valor por volta de R$ 60 (sem mão de obra), os proprietários do scooter já podem adquirir o acessório que, com certeza, trará muito mais comodidade. E como o leitor Luizinho já havia dito, também existe a opção da marca Roncar.

Quanto ao caso de o scooter ter uma pane elétrica, não será possível mesmo dar a partida, já que o Lead não conta com pedal de arranque.

por Rafael Miotto

15º post — diário de bordo

Estamos chegando a metade de nosso teste, 49 dias, mais exatamente, e o Lead 110 continua firme e forte no Teste do 100 Dias. O último mês foi bem atribulado para o scooter que fez sua primeira revisão e foi aprovado no teste de emissões de poluentes.

Após a revisão, o scooter está apresentando um melhor desempenho e parte dos barulhos foram sanados. No entanto, um fato é importante ressaltar: o consumo médio caiu bastante e agora marca 33,77 km/l, enquanto até o km 1285 o consumo estava em 39,88.

Resumo semanal:
Km inicial: 623 km
Km no Teste dos 100 Dias: 1762 km
Km total: 2385 km
Combustível consumido: 52,167 l
Consumo médio: 33,77 km/l

1 592 km: Lead vai à oficina para a
passar pela 1ª revisão
1 675 km: scooter é aprovado no teste de emissões

por Rafael Miotto

16º post – A queda

Você já deve ter escutado a famosa frase: “temos de cair para depois levantar”. É pode ter certeza que fiquei com ela na cabeça esta manhã quando vinha ao trabalho, pois, na noite passada, sofri um acidente com o Honda Lead 110 voltando para minha residência em Santo André, SP. A chuva estava forte e estava a cerca de 50 km/h, então, em um momento de distração, o carro que estava a minha frente freou bruscamente.

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No reflexo, travei os freios e como a pista estava molhada acabei perdendo a frente do Lead. Isto fatalmente me levou ao chão. Felizmente, não sofri nenhum ferimento e isto ressalta a importância de andar moto sempre bem equipado. Bom, fique aí a lição, é muito importante manter a atenção máxima nos comandos de uma motocicleta.

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Quanto ao scooter, não sofreu muitos estragos. A carenagem do lado direito ficou um pouco arranhada, assim como os manetes e o retrovisor.

Desempenho
Retornando ao comportamento do Lead no Teste dos 100 Dias, o scooter tem se mostrado realmente prático nos últimos dias. Nesta época de final de ano, em que o trânsito é insuportável e todos estão atrás de presentes, o baú do Honda faz a diferença. Além disso, o tamanho do scooter permite você “custurar” com facilidade o tráfego excessivo de veículos.

No entanto, como muitos leitores tem se queixado, a falta de um descanso lateral prejudica bastante na hora de estacionar o veículo. Assim, indico a todos que instalem o “pézinho” no Lead.

por Rafael Miotto

17º post — Diário de Bordo

Já contamos 55 dias desde o início do Teste dos 100 dias co o Honda Lead 110. Passando um pouco mais da metade do teste, segue abaixo mais um resumo semanal de seu desempenho de consumo. Repare que ultrapassamos a barreira dos 2 000 km rodados com o scooter e o consumo médio geral está muito próximo ao da semana que passou:

Km inicial: 623 km
Km no Teste dos 100 Dias: 2 108 km
Km total: 2 731 km
Combustível consumido: 62,133 l
Consumo médio: 33,92 km/l
Consumo médio da semana: 34,71 km/l

por Rafael Miotto

18º post — Papai Noel de Lead

Com o passar do tempo os relacionamentos tendem a esfriar e muitas vezes tornam-se desgastantes. No entanto, ao contrário, o Lead 110 tem me surpreendido a cada dia positivamente. Está mais do que claro que o scooter não esbanja em desempenho, beleza e velocidade, mesmo assim, o veículo me trouxe muitos benefícios. Posso dizer que o meu Natal foi muito mais prático e sem stress devido ao Lead.

Por exemplo, para comprar um dos presentes desta comemoração fui até a Praça Benedito Calixto, em São Paulo. Moro em Santo André e o trajeto até o local tem cerca de 30 km e, digamos, estes dias o trânsito da cidade estava infernal. Vamos aos benefícios do scooter:

- Demorei para ir e voltar menos da metade do tempo que levaria caso fosse de carro, acredite,estava muito trânsito.
- O ponteiro do combustível manteve-se praticamente parado, ou seja, economia para meu bolso.
- Ao chegar na praça, encontrei facilmente uma vaga para estacionar, se tivesse ido de carro iria ser complicado e teria de parar alguns quarteirões de distância.
- Como o baú é grande pude guardar meu capacete, jaqueta e luvas nele, ficando sossegado para fazer as compras.
- Na volta, o baú acomodou com facilidade os presentes. Bom, aí estão alguns dos benefícios.

Outro fato interessante ocorreu na ida ao shopping. Nem é preciso dizer que hoje em dia está difícil encontrar vagas para automóveis nos estacionamentos destes empreendimentos. Para uma moto é muito mais fácil, evitando estes empecilhos.

Agora fica a questão, por que tem gente que ainda anda de carro? Quem sabe o Papai Noel também não adere a um scooter no próximo ano, para a felicidade de todos.

A equipe MOTOCICLISMO/MOTO VERDE deseja um feliz Natal para todos e agradece por acompanharem o blog!

por Rafael Miotto

19º post — qual o seu scooter preferido?

Este blog, além de ser uma ferramenta de informação aos leitores, também dever ser utilizado como local de discussão para os fãs de motocicletas e seus usuários. Desse modo, resolvi abrir um tema um tanto polêmico aqui. Qual será o scooter de baixa cilindrada predileto do povo brasileiro e por que? É simples, tanto os proprietários deste tipo de veículo e todos os outros adoradores de motocicletas devem opinar.

Segue abaixo uma lista de opções e caso algum modelo fique de fora por favor comentem:
- Honda Lead 110
- Yamaha Neo 115
- Suzuki Burgman 125
- Dafra Laser 150
- Dafra Smart 125
- Iros Vintage 150
- Iros Matrix 150
- Lon-V Retro 150
- Lon-V De Luxe 150
- Sundown Future 125

E então, qual a sua opinião e o que levou a este scooter ser o seu escolhido?

por Rafael Miotto

20 º post — Retornando das férias

Após alguns dias de “molho” para a passagem do final do ano, o Lead do Teste dos 100 Dias está retornando à ativa. Já contamos 67 dias desde o início do teste, assim, estamos entrando na parte final desta empreitada. Esta semana iremos agendar uma ida à oficina para o scooter, para ver se o problema na partida será resolvido. Como já relatamos algumas vezes, quando acionamos a ignição do Lead 110, o dispositivo dá um “engasgo” antes de ligar.

Alias, é interessante saber dos proprietários do Lead se algo parecido está ocorrendo com seus scooter. Bom, aguardem por mais novidades nos próximos dias e a equipe MOTOCICLISMO / MOTO VERDE deseja um feliz 2010 a todos!

por Rafael Miotto

21º post — trajetos longos

Depois de quase 70 dias com o Lead, deixo a minha primeira opinião. Ainda não tive a oportunidade de ficar bastante tempo com ele no ambiente urbano, mas recentemente fiz um trajeto até Guarulhos e fiquei bastante animado com o pequeno scooter. Na cidade, ele se comportou muito bem, com ótima agilidade e praticidade, apesar da ausência do cavalete lateral fazer muita falta em paradas rápidas.

Também achei que o freio traseiro poderia ser mais potente. De qualquer maneira, ela tem uma aceleração vigorosa, suspensões bem acertadas e uma rodagem bem confortável. Um dos melhores scooter de baixa cilindrada.

No entanto, mesmo na Marginal, senti que a velocidade limitada a 84 km/h é baixa demais, pois qualquer avenida de grande movimento tem uma velocidade “praticada” acima disso. Rodar de madrugada na marginal da até medo.

Na Dutra então, tive que ceder espaço para os caminhões e ônibus, tornando a pequena viagem bastante desconfortável nesse sentido. Ou seja, viajar, só em caso de exceção e com muita cautela. Chegando à reunião, percebi outra vantagem do Lead. Primeiro, podemos andar de sapato sem estragar a parte de cima do pedal de câmbio.

Depois, é possível deixar capacete, jaqueta e capa de chuva sob o banco, deixando você elegante e pronto para a reunião! Na ocasião, rodando com o acelerador a fundo quase 90 % do trajeto, fez a média de 32 km/l.

Uma impressão bastante positiva do pequeno scooter.

por Pablo Berardi

22º post — Diário de Bordo

Contamos exatamente 70 dias desde o início do Teste dos 100 Dias e já somamos uma distância interessante rodada com o Lead 110. Foram 2 270 km percorridos com o scooter e segue abaixo mais um resumo dos dados obtidos:

Km inicial: 623 km
Km no Teste dos 100 Dias: 2 270 km
Km total: 2 893 km
Combustível consumido: 67,05 l
Consumo médio: 33,85 km/l
Consumo médio da semana: 32,92 km/l

Dúvidas dos leitores
Amigos, muitos estão questionando sobre a resolução do “engasgo” que ocorre na partida elétrica. Assim, já agendamos com a Honda e os técnicos da fabricante irão analisar o produto para ver o que está acontecendo. Além disso, todos sabem da queda que o Lead sofreu e resolvemos levar o scooter a uma concessionária da marca sem nos identificarmos como impressa para realizar um orçamento de concerto. Vamos publicar os valores amanhã!

por Rafael Miotto

23º post – orçamento de peças

Como todos sabem, sofri uma queda com o Honda Lead no final do ano passado (ver 16º post). Não foi nada grave, mas, as carenagens ficaram bem raladas. Para poder passar a você leitor uma experiência real sobre o conserto, o scooter foi levado a uma concessionária Honda e não me identifiquei como imprensa, apenas pedi para um orçamento ser feito. Claro que nem todas as peças que estão orçadas tem necessidade prática de ser trocadas, tratando-se mais de uma escolha estética. Segue abaixo o orçamento:

Para-lama dianteiro: R$ 55,57
Caixa interna: R$ 41,44
Tampa dianteira CJ: R$ 58,12
Alavanca esquerda: R$ 31
Espelho esquerdo comp: R$ 55,44
Tampa lateral esquerda: R$ 79,52
Pedal apoio esquerdo: R$ 12,67
Tampa dianteira: R$ 59,92
Tampa inferior: R$ 30,10
Tampa lateral esquerda piso: R$ 42,81
Mão de obra: R$ 200
Total geral: R$ 666,60

Você pode notar que o Lead possui um emaranhado de carenagens e a queda danificou grande parte deles. Como já disse, o proprietário não precisaria realmente trocar todas as peças citadas, por exemplo, o pedal de apoio esquerdo do garupa está apenas riscado e caberia ao dono fazer a escolha da troca. De acordo com os funcionários da concessionária, as peças chegariam entre 5 a 6 dias e a montagem seria feita em um dia, com o agendamento prévio. E então, o que acharam?

24º post — Diário de Bordo

Olá, amigos! Chegamos ao 77º dia do Teste dos 100 Dias do Lead 110 e estamos na fase final deste blog. Já passamos por muitas experiências com o scooter, inclusive uma queda, e alguns problemas apareceram. Ao acionar a partida do Lead, uma espécie de engasgo ocorre, porém, sem prejudicar o desempenho do veículo. Além disso, durante o movimento do scooter um barulho que parece vir de algo solto no painel tem incomodado.

Assim, após informar a Honda sobre os assuntos o Lead foi encaminhado ao departamento técnico da marca para averiguar o que está acontecendo. O scooter já está com o pessoal da marca da asa e estamos aguardando para as resoluções. Bom, enquanto estamos esperando segue abaixo nosso tradicional Diário de Bordo:

Km inicial: 623 km
Km no Teste dos 100 Dias: 2 695 km
Km total: 3 318 km
Combustível consumido: 79,031l
Consumo médio: 34,088 km/l
Consumo médio da semana: 35,39 km/l

por Rafael Miotto

25º post — Solução do barulho no painel

Olá! Como havia escrito no post anterior, o Lead do Teste dos 100 Dias está com a equipe técnica da Honda. De acordo com a fabricante, o primeiro problema já foi resolvido. No caso, estou falando do barulho que vinha do painel. Ao passar pelas irregularidades do solo era possível notar que algo estava solto e, com o passar do tempo, isso incomodava bastante.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Bom, o problema vinha do parafuso que liga o conjunto do painel ao lado esquerdo do guidão (ver detalhe na imagem). O item estava um pouco solto, o que provocava uma movimentação no local. Assim, a resolução foi bem simples, apenas com um aperto. No entanto, problema mais grave — engasgo na partida — ainda está sob análise. Nossa equipe aguarda por uma resolução, que deve ocorrer nos próximos dias, para dar continuidade ao teste E então, o que acharam?

por Rafael Miotto